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novTer um controle de fluxo de caixa eficaz é fundamental para que a empresa tenha um crescimento sustentável, independentemente do seu porte ou área de atuação.
Trata-se de um recurso utilizado com a finalidade de ajudar no controle financeiro da empresa, em que é possível monitorar de forma minuciosa toda a operação financeira, com fundamento na entrada e saída de dinheiro.
Sua importância se dá pelo fornecimento de resultados relevantes e possibilidade do planejamento de ações mais acertadas, visando o sucesso do negócio, tornando-se uma das ferramentas essências para qualquer gerenciamento financeiro de qualidade.
Pensando nisso, elaboramos este texto para explicar como fazer um bom controle do fluxo de caixa e evitar erros que podem trazer prejuízos. Acompanhe!
O fluxo de caixa gera um impacto considerável no comportamento da companhia e nos resultados que ela atinge. Isso ocorre por conta das diversas vantagens que ele traz consigo. Veja!
Ao realizar o fluxo de caixa de maneira correta, a administração passa a ter certeza em relação a tudo que entra e sai do negócio no dia a dia, entendendo de onde vem cada valor e para que se destina cada pagamento.
Isso permite a criação e manutenção de um histórico, que poderá ser consultado toda vez que for preciso. O resultado de todo esse acompanhamento é perceptível a partir do aumento da segurança financeira em geral.
A empresa consegue identificar se alguma área, operação ou procedimento determinado está gastando mais recursos do que deveria. Nessa situação, é possível ver em qual setor existe desperdício de dinheiro, para agir de forma a garantir sua otimização, com uma redução importante nos gastos.
Além disso, é possível acompanhar a influência dessas medidas, observando se realmente são efetivas ou se uma nova estratégia é necessária. Assim, é possível alcançar resultados cada vez mais positivos para a instituição.
É capaz de conceder uma análise precisa sobre como anda a saúde financeira da empresa. Isso é relevante pelo fato de quem nem sempre receber muito em um dia quer dizer que lucrou nesse período.
Também é possível saber se a empresa ganha mais do que gasta ou se ela gasta mais para poder ganhar mais. Assim, torna-se mais fácil ver se o modelo de negócio é ou não rentável e se a organização está bem financeiramente.
Uma gestão está muito mais preparada ao fazer uma averiguação de fluxo de caixa, reduzindo, assim, as possibilidades de que uma decisão seja tomada de forma errada. Com essa questão em dia, a empresa poderá projetar investimentos ou então prever a necessidade de, por exemplo, adquirir recursos para melhorar os resultados.
O fluxo de caixa permite que a companhia se planeje financeiramente, com o objetivo de evitar qualquer eventual impacto negativo. Isso acontece, por exemplo, quando é realizado um fluxo para um certo período, prevendo que ocorrerá uma queda nas vendas devido à sazonalidade.
Ao prever isso, a instituição consegue iniciar seu plano do que deve fazer financeiramente para que esses impactos sejam os menores possíveis, garantindo assim, mais solidez aos processos.
Existem alguns erros muito comuns ao fazer o fluxo de caixa e que podem interferir nos resultados atingidos. Conheça quais são e como evitá-los.
Existem diversos mecanismos disponíveis para controlar o fluxo de caixa, entre eles, sistemas específicos ou planilhas. O que importa nesse caso é que os dados sejam reais e organizados. Independentemente da forma escolhida, é necessário separar os gastos e receitas criando categorias.
Faça divisões com os gastos com salários, aluguel, material para escritório, contas de água, luz, telefone etc. Assim, é possível identificar em que área a empresa gasta mais, como é possível diminuir os custos e evitar sufocos por contas não pagas por falta de lançamento no controle.
Normalmente, o fluxo de caixa só é avaliado no final do mês, o que é um grande erro. O correto é que esse acompanhamento seja feito diariamente. É importante ressaltar que o fluxo de caixa não serve apenas para saber quanto está ganhando ou gastando, mas para saber tudo que é relevante.
Assim, dá para projetar e saber o rumo que o negócio vai tomar. Monitorando as operações da empresa, o empresário saberá como a instituição está se comportando ao longo dos dias.
O relatório de controle deverá ser o mais realista possível. Não se pode incluir quantias que ainda não entraram. Por isso, nunca lance os valores até que eles não entrem em caixa.
Se conscientize de que nem sempre o valor relativo ao faturamento é a quantia que, de fato, entrará para a empresa, pois é preciso considerar que pode acontecer dos clientes não pagarem em dia.
As vendas a prazo e inadimplências impactam demais o fluxo de caixa, tendo em vista que os custos fixos de venda quase sempre se elevam com o crescimento do faturamento.
O setor responsável deve ser competente no momento da negociação. O ideal é comprar a matéria-prima com o prazo de pagamento maior que o prazo dado para o cliente.
Dessa forma, será possível pagar o fornecedor e cobrir as despesas de produção. Nunca deixe de monitorar os gastos operacionais, pois os custos fixos e variáveis são a base para a precificação. Se os custos aumentam, o preço fica mais alto, afastando os consumidores e reduzindo o faturamento.
Um erro grave é misturar as contas pessoais com as da companhia, significando que a empresa acaba pagando as despesas do seu dono. É fundamental ter em mente que jamais se deve usar as contas bancárias do negócio para realizar o pagamento de despesas particulares. O recomendável é fixar um valor de pró-labore, dependendo de sua atividade dentro da instituição.
Agora que você já sabe como fazer o controle do fluxo de caixa, não espere mais para colocar essas dicas em prática para conhecer melhor a empresa, utilizar esse recurso como um auxílio para as melhores tomadas de decisões e garantir o desenvolvimento sustentável do negócio.
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